Arquitetos ambientais apresentam técnicas de construção ecologicamente corretas
Tatiana Stock
O casal de arquitetos e ambientalistas Sérgio Prado e Márcia Macul, participaram da 7ª Conferência Internacional Lixo Zero, realizada pelo Instituto Lixo Zero Brasil em parceria com o Zero Waste International Aliance e a Novociclo Ambiental. O evento realizado entre os dias 28 e 29 de outubro, trouxe a Florianópolis um debate sobre as “Soluções Lixo Zero no contexto clima, crise financeira e segurança química”. Sérgio e Márcia apresentaram entre os palestrantes técnicas ecologicamente corretas de manejo de lixo e de transformação do resíduo em matéria prima para a construção de habitações.
Os arquitetos aproveitam a cola extraída da mamona, o poliuretano vegetal, para unir os materiais. “Qualquer tipo de resíduo orgânico ou inorgânico pode ser misturado e transformado, com uma durabilidade muito maior”, explica Sérgio.
Márcia conta uma de suas descobertas sobre o efeito final. “Quando eu fazia as taipas (paredes de barro), com o desenvolver dos estudos recicláveis, água com cloro não absorve calor nem humidade, por isso, as casas são tão boas”, conclui.
“Você não precisa voltar para a mesma cadeia de sistemas. O Brasil tem o maior custo de prefeituras e um excesso de lixo. São Paulo tem 35 mil toneladas por dia de lixo, desse total, só 10% é aproveitado. Nosso objetivo é uma cidade verde sustentável”, justifica o arquiteto.
O engenheiro sanitarista e presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, Kalil Graef Salim aposta na reutilização dos resíduos, principalmente na construção civil. “Reaproveitar antes de reciclar é o melhor caminho, por ser mais barato e não ter a necessidade da utilização de nenhum processo.
Existem alguns materiais que não podem, outros se tornaram economicamente inviáveis de ser reciclados, por esse motivo, o reaproveitamento se torna a melhor saída”, acredita.
“Todos querem consumir, o negócio é evoluir para dar uma nova visão de possibilidade infinita. Lixo é a matéria prima e com isso, nada se torna entulho. Qualquer tipo de painel de piso pode ser feito. É um ciclo permanente e inesgotável, porque a mamona cresce em qualquer lugar do mundo. Dele sai o biocombustível. O material encapsulado não absorve nem umidade nem calor”, crê Sérgio.
Segundo ele, em São Paulo, a cada cinco edifícios construídos, se constrói um só de entulho. O casal constrói casas entre 600 e 900 metros quadrados e confirma que além de ecologicamente correta, esse tipo de construção é muito mais em conta que uma construção comum.
Eles também utilizam cascas de ostra e mariscos trituradas como base para a criação de blocos para a construção civil. Kalil disse que a maricultura, como é chamada a técnica, já é implantada em Santa Catarina, pelo Projeto Bloco Verde, da empresa Blocaus, em Biguaçu.
Sustainable architecture
Architects environmental feature green building techniques
Tatiana Stock
The couple of architects and environmentalists Sergio Prado Macul and Marcia attended the 7th International Conference Zero Waste, Zero Waste by the Institute in partnership with Brazil's Zero Waste International Alliance and Environmental Novociclo. The event held between 28 and 29 October, Florianopolis has brought a debate on the "Zero Waste Solutions in the context of climate crisis, and chemical safety." George and Marcia were among the speakers environmentally sound techniques of waste management and processing of waste into raw material for the construction of dwellings.
Architects enjoy the glue extracted from castor beans, polyurethane plant to join the materials. "Any kind of organic or inorganic waste may be mixed and processed, with a greater durability," explains Sergio.
Marcia an account of his discoveries about the ultimate effect. "When I did taipas (mud walls), with studies to develop recyclable, non-chlorinated water absorbs heat or humidity, so the houses are so good," he concludes.
"You do not need to return to the same chain systems. Brazil has the highest cost of municipal waste and excess. Sao Paulo has 35 000 tonnes of garbage per day, of that total, only 10% is used. Our goal is a sustainable green city, "explains the architect.
The sanitary engineer and president of Zero Waste Institute Brazil, Salim Kalil Graef bet on the reuse of waste, mainly in construction. "Reuse before recycling is the best way, because it is cheaper and not have the need to use any process.
There are some materials that can not, others have become economically unviable to be recycled, therefore, the reuse becomes the best solution, "he believes.
"Everyone wants to consume, the business is evolving to give a new vision of infinite possibility. Trash is the raw material and with that, nothing gets rubble. Any type of floor panel can be done. It is a permanent and endless cycle, because the bean grows anywhere in the world. Him out biofuel. The encapsulated material does not absorb heat or humidity, or "believes Sergio.
He said in Sao Paulo, the five buildings erected, constructed one of rubble. The couple builds houses between 600 and 900 square meters and confirms that not only ecologically correct, this type of construction is much more in mind that a common construction.
They also use oyster shells and crushed shellfish as a basis for building blocks for construction. Kalil said the mariculture, as the technique is called, is already deployed in Santa Catarina, Block by Project Green, the company blockhouse in Biguaçu
Nenhum comentário:
Postar um comentário